quarta-feira, 23 de maio de 2007
O nome da batata não altera a maionese!
Sau.da.de s.f. 1. Lembrança triste e suave de pessoa(s), situação ou coisa(s) ausente(s) ou extinta(s). Pl. 2. Cumprimentos, lembranças afetuosas a pessoa ausente.
Não satisfeita com a resposta, fui ver o que dizia um outro que se diz dicionário, mas que na verdade é um desses livrinhos que vêm de brinde noutro livro maior, pra deixar o comprador feliz. Pois eis a minha surpresa:
SAUDADE, s.f. Recordação ao mesmo tempo triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possui-las; pesar, pela ausência de alguém que nos é querido; nostalgia, designação de várias plantas da família das Dipsacáceas e das suas flores; planta da família das Asclepiadáceas; cantiga da terra entoada pelos marujos no alto mar; pl. cumprimentos; lembranças afetuosas a pessoas ausentes.
Eu sabia! Isso que eu sinto não é saudade. O que eu sinto não tem nada de triste nem de suave, e nem é por nada nem ninguém ausente. É bom e forte, e é por alguém que, mesmo a centenas de milhas, é a pessoa mais presente na minha vida. É certo que o que sinto vem acompanhado do desejo de tornar a vê-lo, o meu querido, mas nada de pesar, nada de nostalgia. É certo também que eu não vou encontrar num dicionário o significado disso que eu sinto. É certo que nem me preocupo em saber o que é...
É uma coisa que eu não gostaria de estar sentindo, mas gosto de sentir. É uma coisa boa que me faz chorar. É um aperto por dentro que me faz rir. É um agonia pela qual eu agradeço todos os dias.
É uma coisa que eu nunca quis, mas que não poderia viver sem. Nunca pedi, mas foi o melhor presente que já ganhei. Nunca me imaginei sentindo isso, e não sei como conseguia viver antes.
Não, definitivamente não sinto saudade. Não essa de dicionário. Não essa triste e suave. Não é saudade ter, num dia inteiro de pensamentos diversos, sempre a mesma imagem ao fundo. Não é saudade imaginar o futuro e querer que ele chegue logo. Querer que o tempo voe não é saudade. Lembrar o tempo todo de coisas que já aconteceram, e rir e chorar ao mesmo tempo, e rir de novo e agradecer talvez seja saudade, mas esta definição não consta do dicionário.
É difícil definir o que é saudade, deve ser por isso que só achamos essa palavra na língua portuguesa, o Português gosta de complicar. Mas não estou interessada em saber se isso que sinto é ou não saudade. É bom. É bom acordar e dormir e lembrar e nunca esquecer que achei o amor da minha vida. É bom saber que ele sente a mesma coisa. É bom. Que isso seja saudade, nostalgia, pesar pela ausência, não importa. É como dizer que Plutão não é mais planeta, o termo que se usa pra designar algo não muda os fatos. O que eu sinto poderia se chamar 'noete' e continuaria sendo o que eu sinto. Aliás, acho não é prudente que eu acredite num dicionário que define amor (escolhi essa palavra ao acaso, só pra testar a confiabilidade do dicionário!) como "afeição profunda, zelo, cuidado", muito menos num outro que nem apresenta essa palavra.
Mas, estou aqui apenas devaneando e ciente de que estou apenas devaneando. Talvez isso que eu sinto seja saudade sim, talvez não seja mesmo. Ou talvez seja algo da família das Dipsacáceas e das suas flores, vai saber...
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Santo feriado santo
Amanhã é feriado neste Vale Tão Bonito. Só aqui. Porto alegre vai trabalhar, São Leopoldo vai trabalhar, e eu não! Sinceramente, eu não sei por que é feriado amanhã. Eu nem sabia que amanhã seria feriado. Mas o importante é que é feriado. Deveria ser feriado só por ser feriado.
Amanhã feriado é bom. Me redime de um monte de pecados. Posso pegar a roupa de cima da cama, jogar pra dentro guarda-roupa e fechar a porta: amanhã eu arrumo, é feriado. Posso chegar da aula e deixar de lado os livros/contos/texto-do-xerox-pra-aula-de-sexta: amanhã eu leio tudo, é feriado. Posso estar a essa hora na internet sem peso na consciência: vou dormir até tarde amanhã, é feriado.
Feriado é tão importante, que amanhã a gente deveria acordar e dizer “bom feriado!”, ou então “nada como um feriado após o outro” ou “Carpe Feriadum”!
Amanhã feriado seria melhor se amanhã fosse sexta-feira-feriado. E segunda-feria-feriado seria a glória!
Pareço alguém que não gosta de dias normais, eu sei. Pudera! Dias normais cansam demais. Essa história de levantar às 6:30 e dormir depois da meia noite não é muito glamurosa. Menos ainda quando esse intervalo de tempo inclui manhãs que se arrastam, filas de banco, tardes que se arrastam, chegar atrasada na aula, aulas que se arrastam, esperar ônibus, onibus que se arrasta e etc. Etc poderia ser sair e chegar em casa de moto. É... Uma voltinha de moto às 7 da manhã e uma às 11 da noite, pra tomar a brisa congelantemente fresca das manhãs e noites de meados de maio gaúchas. Super convidativo...
Por outro lado, se todo dia fosse feriado seria meio chato...
... Mas pelo mesmo lado não é todo dia que é feriado, então a possibilidade de amanhã feriado ser chato está descartada.
Nada como amanhã feriado. Ficar em casa, almoçar em casa. Rir com meus irmãos até doer a bochecha. Brincar com os cachorros, cuidar da filha da vizinha. Lavar a moto, ou pagar 50 centavos pros irmãos lavarem, ou não pagar nada! Comer laranja, olhar TV de tarde, fazer um bolo, ou só comer, se alguém fizer. Sentar e ficar... Pensar na vida, ou não pensar na vida. Fazer coisas que muita gente faz todo dia e não dá importância, essas coisas que realmente merecem importância... E poder fazer tudo isso sem precisar se preocurar a que horas acaba o horário de almoço...
domingo, 13 de maio de 2007
Diálogo/monólogo: Eu x Eu Mesma
-Eu sei, eu sei... Mas se eu soubesse que seria assim...
-Você teria feito tudo de novo, meu bem. Igualzinho.
-Talvez não, talvez eu tivesse...
-Já disse para não ser hipócrita!
-Não tô sendo hipócrita, é verdade. E eu tinha plena noção do que poderia acontecer, tá bom?!
-Então, por que não fez nada pra impedir, querida?
-Porque...
-Por quê?...
-Porque eu não tinha a mínima noção do que poderia acontecer...
-Ahá! Eu sabia!
-Sabia o quê?
-Que você estava sendo hipócrita!
-Sabia como? Nem eu sabia!
-Sabia sim.
-Sabia o quê?
-Você sabia!
-Eu sabia o quê, criatura?
-Você sabia que estava sendo hipócrita.
-E como tu sabia que eu sabia?
-Você está sendo hipócrita de novo, meu bem...
-Não muda de assunto! Como é que tu sabia que eu tava sendo hipócrita se nem eu sabia?
-Porque você sabe que eu te conheço tanto quanto você.
-É mesmo...
-E quem está mudando de assunto aqui é você.
-Sim, eu sei...
-Claro que sabe.
-Mas tu sabe por que, né?
-Claro que eu sei.
-Por isso tava me chamando de hipócrita, né?
-Sim.
-Tá bom, não vou mais ser hipócrita, tá?
-Claro que não.
-Vou admitir que não sabia que aquilo podia dar nisso.
-E vai admitir que não se arrepende de nada.
-E vou admitir que teria feito tudo de novo.
-Vai admitir que teria feito tudo de novo, mesmo que soubesse que aquilo poderia resultar nisso.
-Sim. E vou admitir também que, mesmo que seja assim, isso é a melhor coisa da minha vida.
-E admita que você agradece todos os dias pelo que aconteceu.
-Todas as horas...
-Admita, aqui, que você chora de saudade e mesmo assim agradece.
-Admito.
-Admita que mesmo que ele morasse mais longe ainda você, ainda assim, não desistiria.
-Mas ele já sabe disso...
-Admita!
-Admito.
-Admita que você o ama.
-Com todas as minhas forças.
-Como nunca antes?
-Tu sabe.
-Como nunca antes?
-Mas por que tá me perguntando, se sabe?
-Porque ele não sabe.
-Ele sabe, sim.
-E como você sabe que ele sabe?
-E como tu sabe que ele não sabe?
-É tão difícil assim responder?
-É.
-Por quê?
-Porque não acho as palavras.
-Tente.
-Então, pergunta de novo!
-Como nunca antes?
-Como nunca antes.
-E?...
-Mais do que poderia imaginar.
-E?...
-Mais do que achei que um dia tivesse amado alguém.
-Achou que um dia tivesse amado alguém?
-Tu sabe.
-Mas ele não sabe.
-Sim, ele sabe!
-Achou que um dia tivesse amado alguém?
-Sim, achei.
-E como descobriu que não tinha amado?
-Descobrindo...
-Como descobriu?
-Tu insiste, hein?!
-Nós insistimos, querida!
-Verdade!
-Então?
-Então o quê?
-Como descobriu que não tinha amado ninguém antes?
-Quando descobri que o amava.
-Amava quem?
-Ele.
-Ele quem?
-Tu sabe.
-Mas ele não sabe!
-Ele sabe, sim senhora, e tu sabe muito bem que ele sabe!
-Custa falar quem é?
-O Calil, O CALIL! Satisfeita?
-Mais ou menos...
-Hã?!
-Como descobriu que o amava?
-Lá vem ela...
-Lá vamos nós, darling.
-Tá bom, tá bom!
-Então?
-Tu á chata, hein...
-Somos. Fale, vamos ver se concordo com você.
-Foi quando...
-Quando?...
-Não sei o dia, exatamente.
-Você sabe do que eu estou falando, não seja hipócrita!
-Tá bom, tá bom! Foi quando ele teimou em não sair da minha cabeça.
-Isso.
-E quando ele me dizia coisas que nem eu acreditava...
-Foi, mesmo que você só tenha se dado conta disso mais tarde.
-É, só fui me dar conta mais tarde.
-Mas hoje vê que já o amava muito antes.
-Sim, hoje vejo.
-Mais alguma coisa a dizer?
-Claro que tenho mais a dizer!
-Então, querida, falemos logo. Já estamos nos alongando demais.
-Agora não quer que eu fale?
-Quero, mas falemos logo!
-Descobri que o amava, quando vi que não conseguia não pensar nele.
-Voce já disse isso.
-Não me interrompa!
-Sorry!
-Descobri que não podia mais não falar com ele, que ele me fazia falta, mesmo lá de longe.
-Que ele fazia diferença na sua vida, que ele era especial, muito mais especial do que pensávamos que pudesse ser.
-Sim. Descobri que o amava quando admitia pra mim mesma que ele era muito mais querido do que eu gostaria que ele fosse. Que eu sentia saudade dele, muita, muita.
-Que sentia muita vontade de vê-lo, vê-lo de verdade.
-Muita.
-Que só por amor faria o que fez.
-Só por ele.
-Descobriu que o amava quando o viu chegar na estação de trem.
-E quando sorriu.
-E quando a abraçou.
-E quando pegou na minha mão.
-E quando passou a mão no seu cabelo.
-E quando me olhava.
-E quando a abraçava.
-E me beijava no rosto.
-E quando chorava.
-Quando chorava...
-Descobriu no momento que o viu que ele era a pessoa da sua vida.
-Sempre foi...
-Descobriu que não poderia mais viver sem ele.
-Eu já sabia disso.
-Você não vai precisar viver sem ele, Natália.
-Eu sei. Ele é meu.
-Sim. Ele disse, ele é seu.
-Sim, ele disse.
-E você é dele, admita.
-Nem tento negar.
-Nós seremos felizes...
-Já somos.
-Muito.
-Admite que tu também é caidinha por ele!
-Nem tento negar! Estamos em maus lençóis!
-Estamos fritas!
-Calil, eu amo você!
-Calil, eu te amo, meu querido...
Para Tu Amor
Juanes
Para tu amor lo tengo todos
Desde mi sangre hasta la esencia de mi ser
Y para tu amor que es mi tesoro
Tengo mi vida toda entera a tus pies
Y tengo también
Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Para tu amor no hay despedidas
Para tu amor yo solo tengo eternidad
Y para tu amor que me ilumina
Tengo una luna, un arco iris y un clavel
Y tengo también
Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Por eso yo te quiero tanto que no sé como explicar
Lo que siento
Yo te quiero porque tu dolor es mi dolor
Y no hay dudas
Yo te quiero con el alma y con el corazón
Te venero
Hoy y siempre gracias yo te doy a ti mi amor
Por existir
Para tu amor lo tengo todo
lo tengo todo y lo que no tengo también
Lo conseguiré
para tu amor que es mi tesoro
Tengo mi vida toda entera a tus pies
Y tengo también
Un corazón que se muere por dar amor
Y que no conoce el fin
Un corazón que late por vos
Por eso yo te quiero tanto que no sé como explicar
Lo que siento
Yo te quiero porque tu dolor es mi dolor
Y no hay dudas
Yo te quiero con el alma y con el corazón
Te venero
Hoy y siempre gracias yo te doy a ti mi amor
Achei bem a nossa cara...:P
Te amo.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
GRÊMIO x spfc
Nasci gremista, não tive escolha, verdade! Mas foi por opção que permaneci gremista. Poderia tranqüilamente ter escolhido outro time pra torcer depois que adquiri meu livre arbítrio (apesar de, até hoje, não tê-lo adquirido totalmente).
Fiz até uma pesquisa aprofundada: o jogo de ontem foi pela Libertadores, o Grêmio conseguiu vaga nas quartas de final e o goleiro se chama Sarra.
Sou uma gremista nata. Meu coração é tricolor. Meu sangue é azul (e, obviamente, eu não estaria dizendo essas bobagens se o Grêmio tivesse perdido o jogo ontem, continuaria sendo uma gremista só por tradição familiar e meu sangue continuaria sendo vermelho).
Mas toda essa felicidade e satisfação não se dão apenas ao fato de o Grêmio ter ganho o jogo, dão-se por ter ganho do São Paulo.
Na verdade, nem por ganhar o jogo e nem ganhar do São Paulo, mas sim por eu ter um namorado são paulino e poder azucrinar um pouco a vida dele sem ter que ouvir coisas do tipo “ainda tem a classificação não sei do quê”, “pelo menos o São Paulo tá na série não sei o quê”, “espera pra ver o campeonato não sei do quê”, pelo simples fato de ele entender tanto de futebol quanto eu (e ele é tão querido que até poderia se dar o luxo de gostar de futebol, eu não me importaria!).
E mais na verdade ainda, minha satisfação nem é por poder azucrinar a vida dele, é por esperar ansiosamente por um 3x0 pra ouvir o telefone tocar, e ele tocar, mesmo depois de um 2x0...
terça-feira, 8 de maio de 2007
Há excessões...
Já fui, é verdade! Fui implicante e pessimista. Não que hoje eu seja um exemplo de otimismo e bom humor, só penso que sempre dá pra se olhar a coisa pelo lado bom. É isso que tento fazer. Mas, como qualquer pessoa normal, os vestígios de raiva, mau humor e falta de paciência afloram de vez em quando. E, obviamente, quando isso acontece, eles deixam de ser vestígios.
Resumindo, tenho de admitir que ontem não foi um dia bom.
É muito incrível e impressionante como pequenas coisas podem causar grandes coisas. Pequenos gestos podem causar grandes aborrecimentos. Pequenas palavras podem me fazer chorar...
É incrível, também, como as pessoas têm a grande e capacidade de transformar gotas d’água em tempestades. Chega a ser invejável...
Soma-se a isso a vontade imensurável de querer uma coisa que, no momento, me era (e é) impossível. Soma-se, talvez, uma coisa chamada TPM, que eu nem tenho, mas que ontem parece que resolveu colaborar (principalmente com a vontade quase incontrolável de chorar). Pronto. Tenho uma bela maneira acabar com meu dia, que não é curto.
Mas, embora tenha tido um dia ‘meia boca’ ontem, não me dou por vencida. Hoje começo este, se não com bom humor, com boa vontade! À noite vou pra aula de inglês ouvir a professora perguntar “how was your weekend?”, e invariavelmente, responder que não me lembro e rir de mim mesma!
Ultimamente tenho andado em “estado de graça”, como diz a Mi! Meus momentos de fúria têm sido pequenos e raros. Ontem foi um deles e, ainda assim, a fúria foi só interior.
Tenho coisas muito mais importantes e/ou grandiosas pra me ocupar.
E nem posso dizer que comecei a semana mal: já era segunda-feira quando desligamos o telefone...
domingo, 6 de maio de 2007
Passando o rodo...
Alguns trechos das minhas conversas:
Eu: O GREMIO FOI CAMPEAAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!!!!!
Colorado on line 1: "VAI TE CATA"
Eu: o gremio é bom, né, murilo?!
Colorado on line 2: "Putz! era soh oq me faltava"
Eu: tu viu que o gremio foi campeao?
Colorado on line 2: "era soh oq me faltava !! tu vim quere me cornetia!!"
Eu: fala pro teu irmao gemeo bivitelino marcelo que to mandando 4 saudações gremistas p ele!!!! e p ti tbm!!!!!!!!
O colorado on line 3 se absteve...
Eu: o gremio é bom, né, vai dizer!!!!
Colorado on line 4: "Oioi! Veio só pra me zuar neh?"
Eu: capaz!!! mas 4x1 é bom, hein, admite!!!!
Colorado on line 4: "Hmmm... É, cada um tem o barcelona q merece..."
(este colorado foi o que me esclareceu as idéias: campeão do Gauchão!!!)
Mas não faz mal. Gremista que sou, mesmo que só por tradição familiar (0% de chance de ser Almeida e colorada ao mesmo tempo, não tive nem escolha...), tenho que dar o ar da minha graça. Ninguém precisa saber que eu ainda penso que o goleiro do Grêmio é o Danrlei...
A Gênese
- Mil coisas pra fazer;
- 50% dessas coisas passando do prazo de serem feitas;
- ciente de ter mil coisas pra fazer e de que 50% delas ja deviam ter sido feitas;
- nenhuma criatividade pra achar um nome pra este blog;
- sem tempo pra pensar num nome pra este blog;
- ciente de estar gastando um tempo que não tenho pra pensar num nome pra este blog;
- sem inspiração pra postar;
- ciente de estar sem inspiração pra postar;
- mais uns quantos motivos que minha memória superpoderosa não me deixa lembrar agora e que muito provavelmente eu vá lembrar depois...
Apesar de todos os empecilhos, não me contive! Abri uma página e vi lá "criar um blog". Se não fosse hoje, não ia ser mais! Empecilhos são transponíveis...
1º. Não tinha uma senha (e eu achei que tivesse!) pra minha conta pra entrar aqui. Criei uma senha.
2º. Não tinha aquele negócio pra colocar ali no link (sim, entendo muito da linguagem técnica da internet...) que, geralmente, é onomedoblog.blogger não sei o quê. Pois é, não tinha nem o nome do blog ainda...
3º. Como não tinha um nome pro blog, pensei em algo provisório. Como tenho uma queda por expressões com duplo sentido (ou triplo, ou quantos forem!), saiu isso aí: Provisoriamente Atada. Por estar provisoriamente atada e por ser atada/Atada!!! Provisoriamente atada é por estar, literalmente, atada, mãos e pés. Provisoriamente... ! Já Atada, acho que não é tão provisório assim! Na verdade, não é nada provisório, mas nada que venha ao caso! E atada por ser mesmo atada, bagunçada, desorganizada, avoada! Enfim, resolvido o problema do nome do blog (provisoriamente) voltava ao dilema do negócio pra colocar no link (porque não queria um provisoriamenteatada.blogger não sei o quê!), então, ficou natalialmeida mesmo (nataliaalmeida já tinha, óbvio!).
4º. O modelo. Mas esse não foi um grande empecilho porque já tinha semi escolhido este aqui. Lógico que dei uma olhada nos outros, mas voltava sempre pro preto! Não! Não sou uma pessoa depressiva, nem triste, nem psicopata! Só achei que esse modelo aqui fosse o mais organizadinho de todos! Se fosse azul marinho rolava também!!!
5º. O post. Esse sim é um problema. Tanto é problema que tá saindo isto que meus olhos estão vendo... Mas agora já foi... E, depois, se todos os meus problemas fossem este, tava é bom! (Não, também não sou uma problemática ambulante, mas é certo que tenho coisas um pouquinho mais sérias pra me preocupar!)
Enfim, ta tudo aí. Tenho uma conta, uma senha, um nome, um link e arrisco chamar isto aqui de post.
Precisava de um lugar pra escrever de vez em quando. Acho que, por enquanto, isso aqui resolve.
Futuramente podem sair coisas interessantes de dentro dessa minha cabeça. Coisas que talvez me possam ser úteis. Coisas que sejam totalmente inúteis e eu nem faça idéia. Coisas sérias. Coisas ridículas. Coisas horríveis. Coisas lindas. Coisas fúteis, mas não pra mim. Coisas importantes, mas não pra mim. Coisas importantes pra mim. Coisas minhas de mim pra mim. Coisas minhas de mim pra alguém. Coisas sem nexo. Storms. Coisas com nexo. Coisas desnecessárias necessárias. Coisas coisas coisas... Futuramente. Futuramente eu posso vir aqui e não postar nada. Posso vir aqui e escrever até eu dizer chega! Posso nem vir aqui... Mas coisas futuras são coisas futuras e, de momento, tenho de me admitir que preciso assumir a coisa mais presente em mim e para mim:
Achei um amor. Desses pra vida toda...