domingo, 9 de março de 2008

Não espere entender este post

Hoje eu estou... revoltada.

Com fome, com vontades, com raivas, com impedimentos, com indagações, com indignações.

Tenho um monte de coisa pra dizer. Tenho vontade de dizer e não posso.
Tenho um monte de coisa pra ler. Tenho vontade de não ler e não posso.
Tenho vontade de não precisar ouvir. Às vezes era melhor ser surda.
Vontade de dizer de gritar de afirmar de negar de mandar calar a boca de mandar falar de mandar sei lá pra onde. MAS NÃO POSSO.

Vontade de abrir os olhos, mas não os meus. Os meus eu posso abrir. Queria poder fazer as pessoas enxergarem um pouco além de um palmo, sem ter que ouvir que... me dá raiva só de pensar. Sem ter que ouvir que.

Respeito é bom, mas tem que ser recíproco. É triste quando não há respeito. É mais triste quando havia, mas não há mais.

É triste ouvir as coisas e ter vontade de rir, tamanha bobagem dita.
Era tão bom quando eu achava tudo aquilo o máximo...
Era tão fácil concordar. Tudo que eu não sabia eu perguntava. Toda resposta era lei pra mim. Se alguém discordava eu brigava, defendia. Era...

É ruim quando desmorona, quando vem tudo por água abaixo, quando cai o pano. É ruim porque agora não sei de mais nada. Não pergunto mais nada, mas mesmo assim as respostas continuam vindo. Respostas impostas. Ninguém perguntou nada, eu não perguntei nada, eu não pedi opinião, eu não quero saber o que pensam. O meu bem é problema meu, o meu mal é problema meu.

Me fazem mal me querendo bem, e dizem que sabem o que estão fazendo.

É tudo pro meu bem, mas esquecem de perguntar se tá dando certo, se tá funcionando. Afinal, se era pro meu bem, a finalidade seria me deixar bem. E se se faz algo com algum intuito, há de se conferir o resultado, não?

Não, não há de se conferir nada. O resultado vai ser manipulado se não for o esperado e ponto final.

Ah! mal sabem eles...

domingo, 2 de março de 2008

Citações literárias

"(...)
Dá-me pois mil beijos, e mais cem,
e mil, e cem, e mil, e mil e cem.
Quando somarmos muitas vezes mil
misturaremos tudo até perder a conta:
que a inveja não ponha o olho de agouro
no assombro de uma tal soma de beijos."

"e as graves vozes velhas
-todas-
valham para nós menos que um vintém."

Catulo