segunda-feira, 28 de julho de 2008

"...envelhecer querendo te abraçar..."


Só sei dizer que estou com saudade. Muita, muita saudade. Faz poucos dias que ele foi embora, eu odeio tanto quando ele vai embora... Saio meio chorando, meio perdida, com a sensação dele ainda tão perto, pensando que vou conseguir não sentir saudade... E eu peço pra ele não ir, mas ele vai. Vai embora pra poder voltar depois, pra me acordar às 5:20 da manhã e me avisar que chegou. Pra eu ir até a estação encontrar com ele antes de clarear o dia e voltar pra casa e voltar pra cama e ficar na cama até acordar de novo. E por uns instantes eu esqueço que ele tem que ir embora, acho que ele também esquece... E quando eu lembro, eu choro, mas estou feliz. Tão feliz que quase tenho a certeza de que toda a felicidade do mundo é minha e dele e só. Acho que, se desse pra ver o que eu sinto e o tamanho do que eu sinto, ninguém ousaria pensar que eu ainda posso desistir (mesmo não sendo possível 'ver', acho que já estão todos devidamente convencidos, né, amor?).
Meu querido, a coisa mais rica que eu tenho. Uma jóia dessas que a gente coloca num lugar bem protegido e fica olhando, olhando e não cansa nunca de olhar. E chora quando vê escapando desse lugar e indo pra tão longe, pra ficar longe por um tempo que não acaba nunca...
Mas eu espero o que for preciso, e que ninguém venha me dizer que não vai dar certo e que não é assim que funciona. Já deu certo.
Deu certo porque é nele que eu penso o tempo todo, porque ele consegue fazer eu chorar de saudade em pleno show dos Paralamas, porque eu quero ele bem pertinho, só pra ficar olhando e quero ficar bem velhinha do lado dele. Deu certo porque já passamos por tudo que podia fazer dar errado. Porque eu adoro até a foto 3x4 dele! Adoro a voz dele, adoro o beijo, adoro tudo. Adoro quando ele entra no MSN e quando manda mensagem e imagino o que vou sentir quando puder finalmente acordar todos os dias do lado dele e ele não tiver mais que ir embora.
Tenho saudade sim, mas estou imensamente feliz, um tanto que nem sei dizer. Quase não acredito, às vezes, de tão bom que é amar assim.

Te amo, Calil, pra sempre...