domingo, 14 de dezembro de 2008

Achado!

"A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções-, a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.

A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, IMORREDOURO...

Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações de afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível".

Joana de Ângelis

...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

I forgot!

Tô com uma coisa assim... Não sei. Às vezes tudo está tão bom. Às vezes eu queria mesmo que as coisas fossem diferentes. Alterações de humor? De idéia? De ponto de vista? De tempo, quem sabe (esse tempo é doido mesmo, deve fazer as pessoas doidas também). Só sei que agora não sei. Não sei nem o que dar de amigo secreto, e eu tenho dois! Várias coisas eu não sei. Não sei um assunto bom pro meu TCC que se aproxima. Não sei fazer croché. Não sei o que eu faria com o filho da mãe que anda me deixando recados no tanque da moto. Não sei que dia vou comprar minha passagem. Não sei se a Ju vai junto comer pizza. E tem umas coisas que eu sei. Sei quando uma subordinada adjetiva é restritiva ou explicativa. Se bem que, na prova, a professora me coloca lá "desconsiderando o uso ou não da vírgula, sublinhe a oração subordinada adjetiva e diga se é explicativa ou restritiva". Desconsiderando o uso da vírgula! Primeiro ela diz que se tem virgula é explicativa e se não tem é restritiva, depois diz pra desconsiderar! Sei que as aulas vão até dia 19, mas o dia certo que não preciso mais ir, não sei. Sei que às vezes o Word corrige as palavras, mas não sei por que não está fazendo isso agora (isso porque eu estou digitando no Word antes de postar, pra já ir corrigindo¬¬). Na verdade saber mesmo, saber saber assim, eu não sei nada. Acabo de concluir. Além de não saber um monte de coisas, achar que sei outro tanto de coisas, uma coisa eu sei: tudo que eu saiba agora, poderei ter esquecido no próximo minuto. Se for pressionada, esqueço ainda antes. Verdade e sério e eu odeio!
Aaaaaaaaaaaaahhhhhhh que agoniaaaa!!!! Deu de escrever bobice (olha o raio do Word corrigindo as palavras agora. Por quê???)
Juro que eu ia escrever uma coisa agora e esqueci. Nem vou tentar lembrar.
O Calil disse que o post aí embaixo ficou mala, mas eu não acho!
Daí vim postar de novo, mas escrevi uma bobagem em cima da outra...

domingo, 30 de novembro de 2008

Ann is coming from Finland

Ann, I'm very happy because you are going to visit me. Initially, I didn't believe when you said that you would come to Brazil, but it has already happened to me, and now, I'm almost married with a 'net friend'. So, I believe you are really coming (aren't you??) (no, I don't want to get married with you!!!).

Ok Ann, pay attention to my words, they can be very important:

· When you arrive here, you are going to be in Brazil.

· If you are in Brazil, you have to eat Brazilian food, use Brazilian money and buy Brazilian things (you can eat Italian, Chinese or German food and buy things from another countries, but always paying with Brazilian money).

· As you are coming to my house, and I live in Rio Grande do Sul, as soon as you arrive here, you are going to be in Rio Grande do Sul. Listen: you shouldn't compare us with the rest of Brazil. Many years ago, we had a big war here and it didn't work out as we wanted. Because of this, we don't like the rest of Brazil very much (I do, but I prefer us!!!).

· If you take a bus, you have to enter by the front door. If you take a taxi, you can choose. But there are no taxis here where I live. We are going out by motorcycle (so, you don't have to worry about the bus door).

· Do you know 'chimarrão'? Of course you don't. I think you should try it! It's a kind of bitter and hot and green drink. It's weird, but we love it! In other parts of Brazil, people drink it with cold lemon juice, instead of hot water, but we are stronger than them.

So, Ann, I think that's it. With these tips, you can survive here. I'm waiting for you!

(nada a ver, mas faz tempo que eu não venho aqui, e eu não tinha o que escrever...)

domingo, 26 de outubro de 2008

Metalinguagem

E daí que eu tenho outras coisas pra fazer? Eu vou fazer amanhã. Agora eu quero escrever aqui.

Tá, e daí que eu não sei o que escrever aqui? O blog é de quem? Eu escrevo o que eu quiser aqui. Igual meu TCC que daqui a pouco eu tenho que começar a pensar sobre e não faço a menor idéia do que vai ser. Eu vou escrever sobre o que eu quiser. O TCC é de quem??

Quero escrever aqui e vou escrever, ou será que nem pra isso eu me governo? Se eu quisesse, eu nem escrevia nada. (o TC mesmo se eu não quiser vou ter que escrever) (e pelo menos já sei que vai ser na área de Letras) (cala essa boca, Natália) (era só o que me faltava).

Acabei de tomar uma xícara de café. Isso vai me manter acordada até decidir o que escrever. (o objetivo era ficar acordada pra ler umas coisas, mas... eu leio depois) (eu tenho mesmo que ler).

Passei uns apertos essa semana. (bem apertados) (no coração).

Não vai parar nunca mais essa chuva. (eu gosto de chuva) (quando não tenho que sair de casa) (mas se eu não tiver que sair por muitos dias, é melhor não chover por muitos dias).

Faz uma semana e dois dias que não rôo unha. (tomei consciência de que é muito mais bonito não roer unha) (tá, não tomei consciência coisa nenhuma, não dá pra roer unha de aparelho) (nos dentes).

Daqui uns dias esse 'rôo' aí não vai mais ter chapéuzinho. (grande coisa) (se eu voltar a roer unha, isso não vai fazer a menor diferença) (mesmo se eu não voltar, não vai fazer a menor diferença) (e chapéuzinho também não vai mais ter risquinho) (bah, o que vai ter de gente fazendo TCC sobre o novo acordo ortográfico vai ser uma coisa linda de se ver) (coisa mais linda) (eu não vou querer ver nada).

Passou a vontade de escrever, mas agora já escrevi. Se eu não quisesse, nem postava. Mas eu vou postar, fui eu que escrevi. O post é de quem???

Seria tão bom se as pessoas cuidassem da própria vida. (não tem ninguém cuidando da minha vida) (não que eu saiba).

Esse texto não é dirigido a absolutamente ninguém (ele não precisa nem ser lido, se ninguém quiser ler) (não vai mudar nada) (mas se alguém quiser ler, pode ler) (também não vai mudar nada).

Cabe aqui uma frase que chega a ser uma citação (vai sem referência nem direitos autorais porque já é de domínio público) (de uma comunidade lingüística específica) (lingüística com ¨ ainda) (e vai escrita desse jeito mesmo que a gente fala) (eu não falo, mas um dia posso vir a falar) (porque eu falo o que eu quiser):

NÃO TE MÉÉÉTE!!! (com bastante acento no 'e' pra ficar bem 'é').

(quem sabe um dia não vão acentuar vogal aberta de paroxítonas terminadas em 'te'...)

domingo, 5 de outubro de 2008

Jingle bells

Que vontade que eu tenho de apressar as coisas. Por mim, casava ontem, me formava ontem e já tinha três filhos! Mas não me deixam apressar. Minha conta no banco, por exemplo, teima em não sair do lugar. Faz tempo que empacou e se não cuido com ela, ainda é capaz de voltar pra trás (sim, voltar pra trás). Minha faculdade, cada vez que pego o currículo pra fazer as contas, parece que leva mais tempo pra terminar. E eu com pressa. Na verdade, vai levar o mesmo tempo que levaria quando eu não tinha pressa, mas essa coisa de que o tempo é relativo é bem verdade.
Quando me convém que demore, passa voando. De quatro dias, dois passam que nem vejo. Tenho que fazer um trabalho pra terça-feira e tenho que cuidar pra não piscar muito porque daqui a pouco já é quarta (e já terei apresentado o trabalho ontem). E uma palestra de uma manhã parece que não acaba nunca mais, só porque eu estou morrendo de sono e lutando contra mim mesma pra não dormir na frente do palestrante. Nesse caso, essa manhã desgraçada é mais comprida que quatro dias juntos.
Uma noite dormindo é muito mais curta que uma noite ficando acordada. Se bem que nunca fiquei uma noite acordada, a não ser quando (como sempre) deixo algum trabalho pra fazer em cima da hora. Mas aí, a noite acordada é curta demais, porque se deixei pra fazer em cima da hora, estou com pressa (o trabalho eu deixei pra última hora, porque há duas semanas eu ainda tinha duas semanas, duas semanas é muito tempo).
Duas semanas é pouco tempo pra entregar trabalho, se tu ainda nem começou a fazer. Mas se o trabalho for fácil, ou pequeno, ou algo que dê pra fazer em menos de duas semanas, então duas semanas é bastante tempo e o trabalho passa a ser relativo. Trabalhos relativos podem ficar pra última hora.
O pior é pensar num tempo que não se sabe quanto é. Mas aí, não preciso me preocupar se vai passar rápido ou não, porque não sei quanto tempo é. Mas se não sei quanto tempo é, por que acho que tá demorando pra passar??
Meu Deus, já estamos quase no Natal de novo!
Esse tempo voa...



(em tempo: três filhos foi força de expressão)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

...trechos...

...e eternamente agradecida por ter do meu lado, mesmo que longe, o homem mais perfeito que eu poderia conhecer. Esperar pelo nosso dia, quando vamos ficar finalmente perto, é angustiante, mas ao mesmo tempo lindo e inexplicável. Eu amo o Calil de toda a minha alma e de todo o meu coração. Quero ser dele pra sempre e ele meu, até não ter mais amor pra amar, até não ter mais vidas pra viver. Obrigada, Deus.



até não ter mais vidas pra viver...

sábado, 6 de setembro de 2008

Faltou o título

Às vezes a gente pensa em muitas coisas ao mesmo tempo. Às vezes não dá pra ordenar tudo diretinho.

** Mês que vem tem eleição, nem faço idéia em quem votar. 'Seu voto vale muito'. Quem dá mais?!

** Livrinho chato, espero que a última parte seja melhorzinha (espero que eu entenda a última parte).

** Morfologia é chato. Sintaxe é legal. Por enquanto é isso, em ambos os casos.

** Eu tinha uma coisa pra falar, mas esqueci...

** Frio de renguear cusco, pelamordedeus! A porta abriu sozinha aqui, com o vento.

** Façam tópicos, só pra guiar o raciocínio. Nem funciona!

** Vontade de ter muito dinheiro guardado.

** Não sei se vou marcar aula pro próximo sábado, acho que não... não quero mais aulinha de inglês.

** Resumir 23 páginas em 400 palavras it's almost impossible. Devo ter anotado errado.

** Não quero ter nada pra fazer no próximo sábado. Só esperar.

** Pensando em mais alguma coisa pra colocar aqui... Acho que vou colocar uma foto.

...


... ...

É, pode ser uma foto.



Lembrei o que eu ia dizer antes. Eu amo essa foto gigante no início da página...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

"...envelhecer querendo te abraçar..."


Só sei dizer que estou com saudade. Muita, muita saudade. Faz poucos dias que ele foi embora, eu odeio tanto quando ele vai embora... Saio meio chorando, meio perdida, com a sensação dele ainda tão perto, pensando que vou conseguir não sentir saudade... E eu peço pra ele não ir, mas ele vai. Vai embora pra poder voltar depois, pra me acordar às 5:20 da manhã e me avisar que chegou. Pra eu ir até a estação encontrar com ele antes de clarear o dia e voltar pra casa e voltar pra cama e ficar na cama até acordar de novo. E por uns instantes eu esqueço que ele tem que ir embora, acho que ele também esquece... E quando eu lembro, eu choro, mas estou feliz. Tão feliz que quase tenho a certeza de que toda a felicidade do mundo é minha e dele e só. Acho que, se desse pra ver o que eu sinto e o tamanho do que eu sinto, ninguém ousaria pensar que eu ainda posso desistir (mesmo não sendo possível 'ver', acho que já estão todos devidamente convencidos, né, amor?).
Meu querido, a coisa mais rica que eu tenho. Uma jóia dessas que a gente coloca num lugar bem protegido e fica olhando, olhando e não cansa nunca de olhar. E chora quando vê escapando desse lugar e indo pra tão longe, pra ficar longe por um tempo que não acaba nunca...
Mas eu espero o que for preciso, e que ninguém venha me dizer que não vai dar certo e que não é assim que funciona. Já deu certo.
Deu certo porque é nele que eu penso o tempo todo, porque ele consegue fazer eu chorar de saudade em pleno show dos Paralamas, porque eu quero ele bem pertinho, só pra ficar olhando e quero ficar bem velhinha do lado dele. Deu certo porque já passamos por tudo que podia fazer dar errado. Porque eu adoro até a foto 3x4 dele! Adoro a voz dele, adoro o beijo, adoro tudo. Adoro quando ele entra no MSN e quando manda mensagem e imagino o que vou sentir quando puder finalmente acordar todos os dias do lado dele e ele não tiver mais que ir embora.
Tenho saudade sim, mas estou imensamente feliz, um tanto que nem sei dizer. Quase não acredito, às vezes, de tão bom que é amar assim.

Te amo, Calil, pra sempre...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Finalmente

Estou quase tendo tempo de vir aqui escrever de novo!!!

Só falta mais a prova de poesia...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Desistência

Eu ia fazer uns comentários sobre o texto do post abaixo, mas acho que me demoraria demais e acabaria ficando irritada, lembrando de tudo que o texto faz pensar (que não é pouco).
No mais, acho que o texto tá tão bom, que é desnecessário comentar. Nada como o que a literatura é capaz de fazer: expressar em um pequeno diálogo o que a linguagem comum precisaria de páginas para se fazer entender...

De-más!

"A FUNÇÃO DO SUJEITO
Complicações de um sujeito numa aula de análise sintática

- Anotem aí. Análise sintática. Sujeito simples.
- Acho difícil, professor. Os sujeitos geralmente são muito complicados.
- Nem sempre. Querem ver? Qual o sujeito da frase “Maria vai ao cinema”?
- Quem é Maria?
- O sujeito da frase, ora.
- Isso eu sei. A questão é que existem muitas Marias no Brasil. Eu quero saber de qual delas o senhor está falando.
- Tanto faz. Eu usei o nome Maria como exemplo.
- De alguém que vai ao cinema.
- Exatamente.
- O senhor sabe quanto está o preço do ingresso?
- A pergunta em questão não é essa. Eu perguntei qual era o sujeito da frase.
- Depende da Maria. E do salário dela. Grande parte das Marias brasileiras não tem dinheiro para ir ao cinema.
- A aula é de Português e não de Economia, meu filho.
- Sem falar que a maioria dos municípios brasileiros não tem cinema. O que já prejudica também o predicado da frase.
- Tudo bem. Muda-se o exemplo. “Maria está assistindo à novela”. Pode ser?
- Pode. Mas eu, se fosse a Maria, desligava a televisão e ia ler um livro.
- “Maria lê um livro” está bom pra você?
- Deve estar melhor pra Maria. Qual é o livro?
- “Como lidar com alunos irritantes”.
- É auto-ajuda?
- Digamos que sim.
- E Maria é professora?
- Maria pode ser quem você bem entender.
- Se, além de termo essencial da oração, Maria é professora, talvez o livro sirva para ela.
- Pelo visto, além de ser bom em chatear os outros, você também é ótimo em análise sintática.
- Mas se Maria não é professora, por que ela não lê um romance? Uma novela? Crônicas!
- “Maria lê um livro de crônicas de Rubem Braga”. Qual a função de “Rubem Braga” na frase?
- Depende da crônica. Em se tratando de uma crônica engraçada, divertir. Em se tratando de uma crônica romântica, emocionar. E por aí vai.
- Por aí não vai. Eu estou tentando dar uma aula de análise sintática e você não esta deixando.
- Orações coordenadas descoordenadas. O senhor está dando uma aula de analise sintática e eu apenas estou tentando aprofundar os assuntos.
- Ótimo exemplo! Qual a função de “aprofundar os assuntos”?
- Ora, professor, é gerar discussões inteligentes. Criar oportunidades para os alunos participarem da aula.
- Mas você não está deixando ninguém participar da aula! Só quem fala aqui é você.
- É o que eu falo. As pessoas estão muito passivas. É por isso que eu estou levantando questões de grande importância para provocar uma reação.
- A análise sintática é uma questão de grande importância!
-Até certo ponto. Se João mata Maria, por exemplo, temos várias questões envolvidas aí e a análise sintática é apenas uma delas. Por que ele a matou? Seria um típico caso de violência contra a mulher? Um crime passional? Um latrocínio? João foi preso? Se é que ele foi, terá recebido um bom tratamento no presídio? Ou terá sido vítima do descaso das autoridades com relação ao sistema penitenciário que deveria reintegrar o sujeito da frase à sociedade?
- Desisto. Você é impossível. “Você”, sujeito da frase, “é”, terceira pessoa do presente do indicativo do verbo ser, “impossível”, ou muito difícil, ou insuportável, ou intolerável, segundo o Aurélio. E qual a função do sujeito? Atrapalhar a minha aula.
- Desculpa, professor. Só queria provar que os sujeitos, em geral, são muito complicados."

(Adriana falcão, da revista Carta na Escola, de abril/08)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A-T-A-D-A

É ruim não saber o que fazer, mas pior é saber o que fazer e não poder.

ANGÚSTIA ANGÚSTIA ANGÚSTIA que não passa

mas que me impulsiona, quem sabe...

domingo, 9 de março de 2008

Não espere entender este post

Hoje eu estou... revoltada.

Com fome, com vontades, com raivas, com impedimentos, com indagações, com indignações.

Tenho um monte de coisa pra dizer. Tenho vontade de dizer e não posso.
Tenho um monte de coisa pra ler. Tenho vontade de não ler e não posso.
Tenho vontade de não precisar ouvir. Às vezes era melhor ser surda.
Vontade de dizer de gritar de afirmar de negar de mandar calar a boca de mandar falar de mandar sei lá pra onde. MAS NÃO POSSO.

Vontade de abrir os olhos, mas não os meus. Os meus eu posso abrir. Queria poder fazer as pessoas enxergarem um pouco além de um palmo, sem ter que ouvir que... me dá raiva só de pensar. Sem ter que ouvir que.

Respeito é bom, mas tem que ser recíproco. É triste quando não há respeito. É mais triste quando havia, mas não há mais.

É triste ouvir as coisas e ter vontade de rir, tamanha bobagem dita.
Era tão bom quando eu achava tudo aquilo o máximo...
Era tão fácil concordar. Tudo que eu não sabia eu perguntava. Toda resposta era lei pra mim. Se alguém discordava eu brigava, defendia. Era...

É ruim quando desmorona, quando vem tudo por água abaixo, quando cai o pano. É ruim porque agora não sei de mais nada. Não pergunto mais nada, mas mesmo assim as respostas continuam vindo. Respostas impostas. Ninguém perguntou nada, eu não perguntei nada, eu não pedi opinião, eu não quero saber o que pensam. O meu bem é problema meu, o meu mal é problema meu.

Me fazem mal me querendo bem, e dizem que sabem o que estão fazendo.

É tudo pro meu bem, mas esquecem de perguntar se tá dando certo, se tá funcionando. Afinal, se era pro meu bem, a finalidade seria me deixar bem. E se se faz algo com algum intuito, há de se conferir o resultado, não?

Não, não há de se conferir nada. O resultado vai ser manipulado se não for o esperado e ponto final.

Ah! mal sabem eles...

domingo, 2 de março de 2008

Citações literárias

"(...)
Dá-me pois mil beijos, e mais cem,
e mil, e cem, e mil, e mil e cem.
Quando somarmos muitas vezes mil
misturaremos tudo até perder a conta:
que a inveja não ponha o olho de agouro
no assombro de uma tal soma de beijos."

"e as graves vozes velhas
-todas-
valham para nós menos que um vintém."

Catulo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

Mas eu vou evoluir...

Quanto mais eu aprendo, mais admito a minha ignorância.

Quanto mais eu sei das coisas, mais me dou conta de que faço tudo errado e mais me conscientizo disso e mais me pesa a consciência por saber o que não devo fazer e mesmo assim continuar fazendo.

O ser humano é mesmo um monte de matéria grosseira altamente influenciável (ser humano em questão: eu).

Influenciável não por pessoas, porque isso faz tempo que eu aprendi a controlar. Mas das outras influências tem vezes que eu não consigo me proteger. Mesmo sabendo como, eu não consigo me proteger.

Vão me perguntar: 'que outras influências?'. Influências que fazem uma pessoa socar a própria cabeça, mesmo sabendo que isso não resolve absolutamente nada. E ainda por cima, dói. Que fazem a gente gritar 'eu odeio e quero que ele morra' e depois se arrepender até o último fio de cabelo.

Eu sei que não deveria ceder. Sei como deveria reagir. Sei que raiva gera raiva, que deveria pagar o mal com o bem. Mas (e não estou me justificando) ainda vivo nessa casca chamada corpo humano, e isso explicita a minha inferioridade provisória. Estou neste mundo mesmo pra lutar contra isso, e não estou conseguindo.

Deus sabe o que me deixa infeliz, o que eu peço todos os dias, o quanto eu tento me controlar e o quanto eu sinto pena. Preciso de calma e paciência e do Calil do meu lado.

Por enquanto minha cabeça dói, mas um dia vou viver em Júpter...